Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Moraes, Leonardo Vinicius de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17165/tde-13072022-151310/
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Resumo: |
Introdução: A hesitação à vacina contra influenza é um grande desafio e um dilema ético em todo o mundo, com importantes consequências para os profissionais de saúde, seus pacientes e para a saúde pública. Objetivos: Compreender a prevalência de hesitação à vacina contra influenza e sua motivação entre profissionais de saúde, realizar levantamento de dados sobre o tema no Brasil e no HCRP, de 2015 a 2021, com proposição de ações para aumentar a cobertura vacinal em nosso serviço. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo transversal, de cunho clínico-qualitativo e exploratório, fundamentado no protocolo da metodologia de revisão integrativa da literatura, na análise de dados secundários de programas de vacinação e em entrevistas a profissionais de saúde. Resultados: A hesitação vacinal é um fenômeno complexo, agravado recentemente pela covid-19. Relaciona-se principalmente com questões de confiança (como receio de eventos adversos), complacência (como autopercepção isenta de risco para influenza) e conveniência (como falta de tempo), conforme modelo proposto pela OMS em 2011, mas também por outros motivos, como crenças religiosas e razões médicas. No entanto, os profissionais de saúde do HCRP parecem entender o tema, sobretudo no contexto atual de pandemia, mantendo boa cobertura vacinal para influenza. Conclusão: A hesitação à vacina contra influenza no Brasil é menor que a observada em outros países, especialmente entre os profissionais de saúde. As razões para hesitação são comuns e estão presentes em todo o mundo. Ouvir as sugestões dos profissionais, individualizadas em cada serviço, além de integrar os dados de vacinação, pode melhorar a cobertura vacinal para influenza. |