Regeneração florestal após desmatamento: estudo da região de Santarém, Pará, Brasil

• Ano de defesa: 2017
• Autor(a) principal: Menezes, Diego Pinheiro de
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
• Palavras-chave em Português: Análise de imagens baseada em objetos geográficos; Deforestation; Desmatamento; Floresta secundária; Forest regrowth; Geographic object-based image analysis; Regeneração florestal; Secondary forest
• Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100136/tde-15052017-220805/

A superfície da terra foi modificada nos últimos 50 anos mais do que em qualquer outro período da História, mais intensa e rápida nos trópicos pela expansão das frentes de ocupação humana sobre floresta madura. A Amazônia brasileira, caracterizada pela alternância de ciclos econômicos extrativistas, exemplifica esse processo. Entre o abandono de áreas degradadas e a abertura de novas frentes de ocupação, ocorre a regeneração florestal. A floresta secundária tem uma reconhecida importância para o restabelecimento das funções dos ecossistemas e dos estoques de nutrientes perdidos da floresta madura, mas ignorados por muitos anos de taxas oficiais de desmatamento na Amazônia brasileira. Este estudo apresenta uma abordagem utilizando Análise de Imagens Baseada em Objetos Geográficos (GEOBIA) para classificar os estágios de sucessão secundária numa área com cerca de 11.124 km² na região de Santarém (Pará, Brasil). Dentre os resultados, foram produzidas 19 diferentes classificações cobrindo o período 1984 a 2016, que permitiu identificar a redução da floresta madura e da floresta secundária devido à expansão da fronteira agrícola. Outro resultado relevante foi a modelagem de uma árvore de decisão aplicável às imagens de refletância de superfície coletadas pelos satélites LANDSAT, processando esses atributos de classificação em um aplicativo de mineração de dados