Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2023 |
| Autor(a) principal: |
Moreira, Afonso Maria de Almeida |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas)
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/17241
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Resumo: |
No território brasileiro existem sete biomas, o bioma marítimo costeiro e seis biomas terrestres naturais, objeto dessa pesquisa, que seriam a Amazônia, a Caatinga, o Cerrado, a Mata Atlântica, os Pampas e o Pantanal, todos eles têm em comum a continua ocupação antrópica. Essa ocupação se iniciou com o extrativismo, em seguida com a criação pecuária e finalmente com as áreas de cultivo. A ocupação durante a colonização do Brasil ocorreu na Mata Atlântica, na Caatinga, nos Pampas e mais recentemente no Pantanal, nossos biomas como a maior floresta tropical úmida do mundo, que é a Amazônia, tem 60% de sua área instalada no território brasileiro, sendo a mais importante área verde existente no planeta. Assim estamos vendo a fronteira de produção agropecuária avançando pelos biomas com a consequente diminuição das áreas naturais. Desse modo, essa tensão existente entre preservar florestas e a cobertura vegetal ou garantir segurança alimentar para o Brasil e para o mundo, nos levou a discutir essas questões no novo Código Florestal que foi promulgado em 2012. Essa legislação aperfeiçoou as APPs (Áreas de Preservação Permanente) e a RL (Reserva Legal). O novo código foi discutido durante 12 anos no congresso e na sociedade, foi um acordo nacional de preservação ambiental que buscou trazer a pacificação da questão, com segurança jurídica aos produtores rurais e a preservação necessária aos biomas nacionais. Esse trabalho é qualitativo, descritivo e exploratório, sendo uma pesquisa bibliográfica e documental, utilizando dados do Mapbiomas como cobertura e uso do solo e as estatísticas do IBGE sobre área plantada e estoque de bovinos e outros animais de criação, o trabalho realizou uma adequação dessas bases aos biomas brasileiros, possibilitando a comparação dos dados, dando maior confiabilidade ao estudo, assim das 5570 cidades existentes no Brasil, 959 cidades estão situadas em dois biomas e 4 cidades estão situadas em 3 biomas, esse ajuste de bases é um trabalho pioneiro. O trabalho tem como objetivo apontar e analisar para cada bioma, as principais atividades antrópicas que influenciam a evolução das áreas desmatadas. Ainda comparar o desmatamento existente com o crescimento da produção agrícola e da pecuária nos biomas brasileiros e verificar qual a velocidade da área desmatada, qual a velocidade de crescimento da área plantada e qual a velocidade do crescimento dos estoques bovinos e de outros animais de criação nos biomas brasileiros no período de 2007 até 2021. Como resultados encontrou-se que nos biomas Amazônia e Cerrado o agronegócio cresce em detrimento das áreas naturais, o bioma Caatinga tem redução de área plantada e de áreas naturais, crescendo os estoques de outros animais de criação no Bioma Mata Atlântica as áreas naturais aumentaram como reflexo do novo Código Florestal, nos Pampas o avanço da soja é preocupante e no Pantanal existe a diminuição das áreas alagadas e o crescimento das pastagens. |
