Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Sara Silva de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58135/tde-27042016-155408/
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Resumo: |
O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de cárie dentária e sua associação com índice de massa corpórea (IMC), bem como seus fatores de risco demográficos (sexo e idade), socioeconômicos, familiares (escolaridade dos pais, número de filhos) e comportamentais (dieta e práticas de higiene bucal) de crianças e adolescentes. Duzentos e trinta e sete crianças e adolescentes foram inseridos neste estudo. Após a autorização de participação, aplicou-se um questionário, realizou-se exame clínico intrabucal das crianças e a coleta dos dados antropométricos. Os parâmetros analisados neste estudo foram peso, altura, IMC-para-idade e número de dentes cariados, extraídos e obturados para posterior cálculo do ceo-d ou CPO-D para dentes decíduos e permanentes, respectivamente. Teste do Qui-quadrado e o teste T foram usados para analisar a associação entre as variáveis (idade, etnia, gênero, hábitos de higiene bucal e alimentar) e alterações do IMC. A média e desvio padrão do índice ceo-d nos grupos de baixo peso, peso normal, grupos de sobrepeso e obesidade, foram de 9.5 (± 0.70), 5.06 (± 4.54), 7.66 (± 4.41), e 6 (± 5.19), respectivamente (p>0,05). A porcentagem de indivíduos que estavam com a dentição hígida foi de 13,5%. Houve uma associação entre prevalência de cárie e etnia (p<0,05), indivíduos de cor branca e parda apresentaram maiores índices de cárie do que os indivíduos pretos. Características sociodemográficas como escolaridade materna e paterna não influenciaram na experiência de cárie das crianças e adolescentes (p>0,05). Em relação aos hábitos alimentares na primeira infância, o tempo de aleitamento materno não influenciou na experiência de cárie (p>0,05), por outro lado, o açúcar acrescido na mamadeira esteve associado à doença cáries (p<0,05). A escovação diária realizada somente pela criança, sem supervisão dos pais ou responsáveis, foi significativamente associada com a cárie. Não houve associação entre cárie dentária e IMC. |