"Comparação entre a antropometria e o raio-x de dupla varredura para a avaliação da composição corporal de idosas diabéticas tipo 2 e sua associação com a força de preensão da mão"

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Fett, Waléria Christiane Rezende
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
BMI
IMC
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17138/tde-18052005-100105/
Resumo: IMPORTÂNCIA: Mudanças significativas na composição corporal ocorrem com o envelhecimento, havendo aumento progressivo da massa gorda e redução da massa magra. Este quadro está associado à perda de força e mobilidade, ao aumento da morbidade e mortalidade. Nos indivíduos diabéticos tipo 2, esta condição é agravada pelas alterações metabólicas impostas pela doença. OBJETIVO: Comparar as medidas da composição corporal de idosas diabéticas tipo 2 pelo método antropométrico e raio-x de dupla varredura (DEXA), e correlacioná-las à força de preensão da mão. MÉTODOS: Cinqüenta e três voluntárias de 60 a 70 anos, com índice de massa corporal (IMC, kg/m2) de 19 a 44, do Ambulatório de Diabetes do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, foram avaliadas por: medidas antropométricas, raio-x de dupla varredura e força de preensão da mão. RESULTADOS: a) composição corporal antropometria x DEXA: não houve diferença estatística entre os métodos para as médias do peso, massa corporal magra, massa corporal gorda, porcentagem de gordura total e porcentagem de gordura do braço (P > 0,05). O peso, a massa corporal magra, a massa corporal gorda e o percentual de gordura total foram significativamente correlacionados pelos dois métodos. b) índices corporais x DEXA: o IMC, a circunferência do abdômen, a circunferência muscular do braço, a porcentagem de gordura do braço, a área muscular do braço, a área de gordura do braço, foram significativamente correlacionados, com os respectivos componentes do DEXA (P < 0,05); o índice abdômen/quadril não foi correlacionado ao DEXA. c) comparação entre diversos índices antropométricos: foram significativamente correlacionados (P < 0,05), o IMC e a circunferência do abdômen com a porcentagem de gordura total da antropometria; a circunferência muscular do braço com a massa corporal magra da antropometria. Não foram correlacionados o IAQ com o IMC e com a porcentagem de gordura total da antropometria. d) coeficiente de variação para medidas corporais do DEXA: variou de 0,3% a 9,6% entre os diferentes componentes corporais. e) teste de preensão de mão x variáveis associadas à massa muscular: foi correlacionado a variáveis antropométricas (P < 0,05), e não ao DEXA. CONCLUSÃO: Os dois métodos foram equivalentes para avaliação da composição corporal, sugerindo que a antropometria pode produzir um bom resultado de avaliação nestas idosas diabéticas. A força de preensão da mão teve correlação com a antropometria, mas não com as variáveis do DEXA. Portanto, estas medidas podem contribuir na avaliação do estado nutricional e de saúde em idosas diabéticas tipo 2 e ainda, acompanhar de maneira fácil e barata, a evolução de um tratamento.