Relação da espessura da cortical óssea mandibular com o índice de massa corporal em adultos e idosos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Bottacin, Fabio Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
BMI
IMC
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58138/tde-06122022-175437/
Resumo: Introdução: O Índice de Massa Corporal pode ser utilizado para prever ou diagnosticar se o indivíduo pode ter uma espessura da cortical óssea diminuída com aumento da idade e Índice de Massa Corporal (IMC), podendo supor uma relação direta com perda óssea ou desmineralização das corticais ósseas mandibulares na região do mento (ECMM) e do ângulo da mandíbula (ECMA). Este trabalho foi dividido em duas partes: revisão de literatura e análise de dados em radiografias panorâmicas. Objetivo: O objetivo dos autores foi verificar se há relação entre IMC e Osteoporose por meio da espessura inferior da cortical óssea mandibular em brasileiros de ambos os sexos. Material e Métodos: A amostra foi constituída de 502 raios X panorâmico de indivíduos de ambos os sexos e maiores de idade, sem distinção de raça. Esses pacientes procuraram o serviço odontológico para tratamento de rotina. Com os dados de peso e altura foi constituído o IMC para cada paciente. Na imagem digital/digitalizada de cada paciente foi medido a espessura da cortical inferior mandibular para verificar possível relação com o IMC. Os pacientes foram divididos nas quatro categorias do IMC (baixo peso, peso normal, excesso de peso e obeso) e correlacionados a idade e espessuras das corticais ósseas mandibulares inferiores. Resultado: Os grupos masculino e feminino apresentaram diferenças estasticamente significativas principalmente quando comparamos as ECMM e ECMA dos grupos de baixo peso com obesos e também quando comparamos em ambos os gêneros, as faixas etárias de adultos e idosos, tendo um p<0,05, para indivíduos masculinos e femininos, com diferença estatisticamente significativa. Conclusão: Os resultados mostram que há uma diminuição na ECMM e ECMA conforme aumentam a idade e o IMC, sendo que o gênero feminino apresentou valores menores nas espessuras das corticais ósseas com aumento da idade.