Estudo in vitro de um material para selamento da interface implante-intermediário do tipo minipilar cônico em implantes de hexágono externo, hexágono interno e cone morse

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Nascimento, Mônica Lôbo do
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25146/tde-02102012-085556/
Resumo: A micro infiltração de fluidos bucais e bactérias na interface implante e o intermediário são discutidos na literatura através de várias pesquisas pontuando e determinando que o espaço existente entre os componentes e as conexões dos implantes, chamados de GAP, que parece ser a fonte da infiltração de microorganismos, quer a partir de meio externo para meio interno ou vice versa, resultando em reações inflamatórias nos tecidos periodontais. Portanto, este estudo teve como objetivo analisar um método para evitar e ou pelo menos diminuir micro infiltração na interface implante-intermediário utilizando um material de vedação chamado Loctite® 222 (Henkel Ltda). Este é um material monocomponente, anaeróbico, tixotrópico, de baixa resistência à desmontagem sendo utilizado industrialmente para ajustar os parafusos. Os implantes testados neste estudo foram de três diferentes sistemas de conexão protética: hexágono externo (n = 10), hexágono interno (n = 10) e cone morse (n = 10) e estes foram todos fabricados pela mesma empresa (SIN - Sistema de Implantes). Inicialmente, esses implantes foram utilizados como grupo controle, não recebendo a aplicação do selante na área de conexão. Mini intermediários cônicos foram sentados sobre os corpos dos implantes e o torque foi aplicado seguindo recomendação dos fabricantes. Cada implante foi imerso em um criotubo de 2ml contendo 1,5 ml de BHI estéril. Todos foram inoculados com 250l de Enterecoccus faecalis (ATCC - 29212) no interior do criotubo. Os implantes foram limpos, esterilizados e divididos em 3 grupos testes. Uma fina camada do selante foi aplicada com microbrush sobre a área de conexão antes de encaixar os pilares e logo foi aplicado o torque conforme as recomendações do fabricante. Períodos de avaliação, de 7, 14, 21, 35, 49 e 63 dias foram realizados para analisar a presença de micro infiltração do meio interno dos implantes, seguindo regulamentações específicas no fluxo laminar. Os resultados mostraram a eficácia do material selante quando se compara o grupo controle com os grupos testes. Uma eficácia de 100% foi encontrada para todos os sistemas de implantes estudados, o hexágono externo, hexágono interno e cone morse.