Avaliação do transplante de células tronco do epitélio olfatório de ratos em coelhos da raça Nova Zelândia submetidos a trauma medular

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Rodrigues, Marcio Nogueira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10132/tde-15032012-085251/
Resumo: As células-tronco do epitélio olfatório possuem a capacidade de diferenciação, regeneração de neurônios olfatórios e atuam no processo de mielinização das fibras nervosas. O objetivo desse trabalho foi verificar o potencial terapêutico de células-tronco do epitélio olfatório de ratos Wistar em terapia celular em coelhos submetidos à lesão medular. Foram utilizados ratos com idade de 2 meses e coelhos da raça nova Zelândia obtidos no Biotério do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo. Os fragmentos do epitélio olfatório dos ratos foram tratados e colocadas em cultivo em DMEM-F12 suplementado. Foram testadas nos coelhos nova Zelândia 4 tipos de lesão medular, hemisecção dorsal e ventral e secção lateral e total. Foi realizado teste de potencial teratogênico em camundongos NUDE e para terapia foram transplantadas 5x105 células em 4 coelhos submetidos a lesão medular ventral. A morfologia predominante das células em cultivo era fibroblastóide. Os ensaios de curva de crescimento e tendência a formação de colônia demonstraram que as condições de cultivo destas células estavam adequadas. Foi encontrada positividade para Vimentina, Oct-4, GFAP, OMP, Nanog, Citoqueratina-18 e Beta tubulina em imunofluorescência. Em citometria de fluxo foi encontrada negatividade para CD 113, CD 117 e Stro-1 e positividade para Vimentina, Nanog e OMP. Em análise por imunohistoquíca verificou-se marcação positiva para Vimentina, OMP, GFAP e Nanog. Verificou-se marcação positiva no material coletado por retrovírus GFP. Houve melhora clínica nos animais avaliados 21 dias após o transplante de células com retorno de alguns reflexos como o de propriocepção consciente e colocação tátil, o mesmo apresentou ainda reflexo de pedalagem. Conclui-se que o melhor modelo para indução da lesão medular em coelhos é a hemisecção ventral da medula e que as células-tronco olfatórias de ratos Wistar possuem grande potencial terapêutico em animais submetidos à lesão medular.