O uso de condroitinase ABC combinada com células-tronco do epitélio olfatório de coelhos em modelo de lesão medular por hemissecção dorsal em coelhos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Bocabello, Renato Zonzini
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10132/tde-21112013-144847/
Resumo: Cerca de 0,005% da população mundial sofre de lesão medular. O processo regenerativo do tecido nervoso apresenta limitada capacidade para repor as células danificadas (JOHANSSON et al., 1999) e produzir inibidores de crescimento dos axônios associados com a mielina para formação de cicatriz glial (OLSON, 2002). Apesar de resultados promissores, ainda existem controversas quanto ao uso de células-tronco. A eliminação da cicatriz glial, os benefícios de sua formação em diferentes fases e a avaliação da liberação de inibidores de crescimento axonal podem ser parâmetros de análise para o tratamento medular. A enzima condroitinase ABC atua nessa lesão. Neste trabalho avaliamos a interrupção do processo de liberação de inibidores axonais da cicatriz da glia em um tempo não agudo de 7 dias da lesão, sem descartar seus benefícios na fase de formação. Nosso objetivo foi utilizar terapia celular e estabelecer um protocolo de tratamento eficaz, criando uma linha de pesquisa nos estudos da lesão medular. Foi utilizado um grupo de coelhos experimental com realização de hemissecção dorsal e instituído o uso da condroitinase ABC, por aplicação, com micro injeção a curto prazo da lesão. Foi aplicada célula-tronco mesenquimal no foco da lesão após o tratamento da cicatriz da glia com a enzima. Avaliamos por imunohistoquimica a liberação de glial fibrillary acidic protein (GFAP) e sulfato de condroitina proteoglicano (SCPg) nos tecidos após o tratamento no qual foi pretendido fechar algumas lacunas e evitar falhas já descritas, e abrir uma nova esperança no tratamento de pacientes com lesão medular. Nossos resultados ainda mostraram um entendimento superficial sobre a enzima e sua ação sobre cicatrização da glia em associação com o implante celular. Foi aberta uma nova linha de questionamento sobre os benefícios causados à regeneração medular previamente a aplicação de células-tronco.