Avaliação da simetria dos arcos dentários em pacientes com fissura labiopalatina reabilitados com prótese parcial fixa na região da fenda, após tratamento ortodôntico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Laposta, Andreia Fernandes Emilio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61132/tde-28102021-122809/
Resumo: O presente trabalho avaliou a simetria dos arcos dentários de pacientes com e sem fissura labiopalatina através da comparação e correlação entre os lados direito e esquerdo dos arcos dentários (maxila e mandíbula), após tratamento ortodôntico/reabilitador utilizando uma prótese parcial fixa de 3 elementos na região da fenda. O estudo transversal, observacional, retrospectivo incluiu 15 pacientes com fissura labiopalatina submetidos a tratamento ortodôntico e reabilitados com uma prótese parcial fixa (GPPF) e 20 pacientes sem fissura labiopalatina submetidos a tratamento ortodôntico (GNF). Todos os pacientes (n=35) foram inicialmente diagnosticados com mordida cruzada anterior e/ou posterior e submetidos a mecânica ortodôntica semelhante. Os critérios de exclusão foram cirurgia ortognática, presença de síndromes e documentação incompleta. A simetria do arco foi avaliada utilizandose modelos dentários digitalizados com um scanner a laser (R700TM; 3Shape). Três medidas lineares foram determinadas em cada um dos lados (direito e esquerdo): distância incisivo-canino (INC), canino-molar (CM) e incisivo-molar (INM) avaliadas através do programa Vectra Analysis Module (VECTRA H1; Canfield Scientific, Inc). O teste t-pareado e o coeficiente de correlação de Pearson (r-value), significância = 0.05, foram utilizados para comparação entre os lados direito e esquerdo do arco, de acordo com o fator grupo e sexo. No grupo GPPF o teste t-pareado não apresentou nenhuma diferença em nenhum dos lados em nenhum arco, entretanto a única região que apresentou correlação moderada foi a região posterior de mandíbula (CM: r=0,56; INM, r=0,57). Já no grupo GNF, tanto a maxila quanto a mandíbula foram consideradas simétricas apresentando correlação forte em todas as medidas lineares. No grupo GPPF, o sexo feminino apresentou correlação moderada na maxila em duas das três medidas lineares avaliadas (INC e CM: r=0,57 e r=0,59, respectivamente) e forte em todas as medidas lineares mandibulares (INC, CM e INM: r=0,82, r=0,69 e r=0,78, respectivamente). Já no sexo masculino nenhuma medida linear apresentou correlação. O grupo GNF tanto no sexo feminino como no masculino, a maxila foi considerada simétrica e somente na mandíbula do sexo masculino na região posterior não se verificou correlação (CM e INM: r=0,38 e r=0,55, respectivamente). Os pacientes que receberam uma prótese fixa, na região anterior de maxila, não apresentaram simetria desejada após o tratamento, sendo que esse resultado foi obtido devido a assimetria verificada no sexo masculino.