Relação entre o tratamento endodôntico e o tratamento odontológico reabilitador em indivíduos com fissura transforame incisivo unilateral

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Moreira, Renata Artioli
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61132/tde-02102020-133524/
Resumo: Fissuras labiopalatinas são as anomalias congênitas mais comuns nos seres humanos, apresentando etiologia multifatorial, com a interação entre fatores genéticos e ambientais. A reabilitação é complexa e multidisciplinar, podendo durar longos anos. Muitos destes pacientes apresentam patologias que resultam na necessidade de tratamento endodôntico. A necessidade desta intervenção pode ter várias etiologias, associadas ou não ao mal posicionamento dos dentes no arco, dentes cariados com perda de estrutura dentária, reabsorções dentárias, raízes não formadas, mecânica ortodôntica exacerbada e reabilitação protética na área da fissura. Principalmente nas áreas próximas às fissuras labiopalatinas, estes dentes necessitam de cuidados especiais, pois há o risco de extravasamento de material nos tecidos periapicais. O exame radiográfico é um meio complementar de grande importância para o tratamento endodôntico; entretanto, é de extrema relevância e indispensável a realização de uma adequada anamnese, exames físicos e complementares para o correto diagnóstico. Este estudo foi composto por uma amostra de 406 indivíduos com fissura completa unilateral de lábio e palato que completaram o processo reabilitador em um único centro de reabilitação. A distribuição entre os sexos foi de 55,9% para o gênero masculino e 44,1%% para o feminino. As informações foram obtidas com base nas descrições da evolução odontológica e laudos radiográficos presentes no prontuário. A frequência de intervenções endodônticas nos incisivos e caninos superiores foi calculada para os lados com e sem fissura. A comparação entre os lados com e sem fissura foi realizada pelo teste qui-quadrado (p<0,05). Objetivo foi verificar a relação entre o tratamento endodôntico de dentes adjacentes à área da fissura e a reabilitação de pacientes com fissura labiopalatina unilateral, do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo (HRAC - USP). Concluímos que dentes de indivíduos com fissura completa de lábio e palato localizados próximo à área do defeito ósseo e submetidos ao tratamento reabilitador apresentam maior risco à necessidade de intervenção endodôntica