Avaliação da simetria do arco dentário em pacientes com fissura labiopalatina que receberam prótese sobre implante na região da fenda após tratamento ortodôntico/reabilitador

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Laurenti, José Antonio de Siqueira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61132/tde-01092021-152939/
Resumo: O presente estudo avaliou a simetria dos arcos dentários de pacientes com e sem fissura labiopalatina através da comparação e correlação entre os lados direito e esquerdo dos arcos dentários (maxila e mandíbula), após tratamento ortodôntico e protético com prótese sobre implante. Estudo observacional, retrospectivo, transversal incluindo 40 pacientes, com idades entre 18 e 30 anos, divididos em 2 grupos. Grupo 1 (G1), 20 pacientes com fissura labiopalatina submetidos a tratamento ortodôntico e reabilitados com uma prótese sobre implante na região da enxertada, grupo 2 (G2), 20 pacientes sem fissura labiopalatina submetidos a tratamento ortodôntico. Todos os pacientes foram diagnosticados com mordida cruzada anterior e/ou posterior e submetidos a mecânica ortodôntica semelhante. A simetria do arco foi analisada utilizando-se modelos dentários digitalizados com um scanner a laser (R700TM; 3Shape). Três medidas lineares foram determinadas em cada um dos lados (direito e esquerdo): distância incisivo-canino (INC), canino-molar (CM) e incisivo-molar (INM) avaliadas através do programa Vectra Analysis Module (VECTRA H1). O teste tpareado e o coeficiente de correlação de Pearson (r-value), significância = 0,05, foram utilizados para comparação entre os lados direito e esquerdo do arco, de acordo com o fator grupo e sexo. No coeficiente de correlação de Pearson verificou-se uma correlação forte para ambos os grupos na maxila. No arco mandibular o grupo G2, demostrou uma não tendência a simetria na região posterior da mandíbula (CM: r=0,46; INM: r=0,35). Em contraste, em G1 a não simetria foi verificada na região anterior (INC: r=0,25). Quanto ao sexo, ambos mostraram correlação forte na maxila, apesar de no sexo feminino em G2 o teste t-pareado ter demonstrado diferença na região anterior de maxila (INC: p=0,04) e posterior de mandíbula (INM: p=0,01), independente da correlação forte entre os valores. Na mandíbula o grupo G1, no sexo feminino não mostrou simetria na região anterior (INC: r=0,18). No grupo G2, indivíduos do sexo masculino não demonstraram simetria na região posterior de mandíbula (CM: r=0; INM: r=0,1), já os indivíduos do sexo feminino não demonstraram simetria na região anterior (INC: r=0,27) de mandíbula. Os pacientes reabilitados comprótese sobre implante, após tratamento ortodôntico reabilitador, demonstraram simetria satisfatória na maxila