Avaliação de uma superfície de implante recoberta por hidroxiapatita em escala nanométrica associada ao uso de L-PRF. Estudo in vivo em modelo ósseo saudável

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Gabarra Junior, José Augusto Barbanti
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58138/tde-14022023-114342/
Resumo: A microestrutura e as características da superfície dos implantes dentários têm influência na resposta óssea. Aumentos na rugosidade da superfície em micro e nano escala levam a um maior contato osso-implante in vivo e a melhores taxas clínicas de cicatrização. Estudos anteriores também mostraram que a fibrina rica em plaquetas leucocitárias (L-PRF) contém plaquetas, leucócitos, fatores de crescimento e citocinas, e pode estimular a cicatrização tecidual e a regeneração óssea. Este estudo teve como objetivo avaliar, em ratos, o reparo ósseo ao redor de 2 superfícies de implantes, associado ou não a L-PRF, analisando microtomografia (Contato osso-implante = IS/TS (%); Fração de volume ósseo = BV/TV (%); Superfície óssea/volume ósseo = BS/BV (%); Número Trabecular = Tb.N; Separação Trabecular = Tb.Sp (mm); Espessura trabecular (Tb.Th, mm); Porosidade Total = To.Po (%) e histomorfométrico (Contato osso-implante = BIC; e fração de área óssea Parâmetros de ocupação - BAFO). Mini implantes foram instalados nas tíbias de ratas saudáveis, com 2 tipos de tratamento de superfície (duplo ataque ácido=DAE, ou com adição de nano-hidroxiapatita = NHA; 24 implantes de cada tipo). Em 24 ratos, L-PRF foi obtido com coleta de sangue por meio de punção cardíaca e posterior centrifugação, e inserido no local do osso preparado antes da instalação do implante. Os 48 ratos foram divididos aleatoriamente em 4 grupos experimentais de 12 ratos cada: G1 - Implantes de NHA instalados; G2 - Implantes de NHA instalados em associação ao L-PRF; G3 - Implantes DAE instalados; G4 - Implantes DAE instalados em associação ao L-PRF. Os implantes foram projetados para o estudo, medindo 2,7mm de comprimento x 1,4mm de diâmetro, e possuíam a mesma macroestrutura. Os animais foram eutanasiados 7 e 30 dias (7d e 30d) após a colocação dos implantes (6 de cada grupo/período). As tíbias foram removidas para avaliação microtomográfica do osso entre as roscas dos implantes, analisando os parâmetros descritos anteriormente. A análise microtomográfica mostrou que a superfície do implante NHA apresentou mais contato tridimensional osso-implante, fração de volume ósseo, fração de superfície óssea/volume de tecido, maior número de trabéculas ósseas, além de menor porosidade e separação trabecular, quando comparada à superfície DAE. Além disso, esses resultados foram mais evidentes quando a superfície do NHA foi associada ao L-PRF e no período de avaliação de 30 dias. A avaliação histomorfométrica mostrou que a superfície NHA apresentou maior BAFO quando comparada ao DAE, com ou sem associação ao L-PRF. A superfície NHA também foi a mais beneficiada pela associação ao tratamento com L-PRF.