Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Basile, Thiago Villela |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8148/tde-13052020-171729/
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Resumo: |
Esta tese tem por finalidade averiguar como o cálculo hedonístico é fundamental para atingir o prazer honesto a que se propõem os protagonistas do Decameron. Para isso, deve-se verificar a função do prazer honesto na estrutura narrativa e como esse conceito é fundamental para a ideia boccacciana de literatura, ou poética, como a denomina o autor, sobretudo, nos livros XIV e XV de sua última obra, a Genealogia deorum gentilium, que discute a diferença entre fábula e história, isto é, entre arte e vida. Serão delineadas as principais características do cálculo hedonístico seguindo a filosofia de Epicuro, que conduzirá ao cálculo hedonístico decameroniano e, assim, ao prazer honesto, que envolve questões como a oposição entre o prazer e a dor, a multiplicidade do prazer na obra, além da visão do prazer expressa pelos dez jovens narradores e pelo Autor. Finalmente, será possível examinar o papel que o prazer honesto desenvolve na moralidade do mundo renovado do Decameron, bem como o seu potencial subversivo, que, ao enfrentar instâncias de poder como a Igreja Católica, veio a sofrer algumas censuras no século XVI. Com o apoio da teoria de Bakhtin, examinaremos como esse conceito de prazer é dinâmico, tendo-se tornado o epicentro dos tremores que o Decameron suscitou ao longo dos séculos. |