A estrutura e o comportamento das importações e exportações do Brasil e do México no período recente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Silva, José Carlos Domingos da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12140/tde-25102022-165003/
Resumo: Esta dissertação tem como objetivo fazer um estudo comparativo das importações e exportações do Brasil e do México, dada as transformações ocorridas no período recente como, por exemplo, a adesão do México ao NAFTA e o período de valorização cambial pós-Plano Real até a ruptura do sistema de banda cambiais, em dezembro de 1998. Para tanto, temos duas linhas: uma de análise qualitativa e outra quantitativa, onde estimamos relações para a demanda por importação e exportação para ambas as economias. Seguindo a primeira linha de argumentação, verificamos que a economia mexicana se abriu ao comércio internacional muito mais que a economia brasileira, sobretudo, após a desvalorização cambial mexicana ocorrida em dezembro de 1994. Verificamos, também, a maior dependência da economia mexicana em relação à economia dos Estados Unidos. Na parte quantitativa, os parâmetros de longo prazo encontrados para as relações da demanda por importações mexicana mostraram-se muito mais elevados relativamente aos encontrados para a relação de demanda por importações do Brasil. Para as relações estimadas para a demanda por exportação, com exceção do parâmetro de longo prazo para renda-mundial, os parâmetros de preços mexicanos são mais elevados frente aos encontrado para as exportações brasileiras, entretanto, a velocidade de ajuste a choques que causem desequilíbrios na relação de longo prazo é mais alta para as exportações brasileiras.