Fluxo de água virtual no Brasil.
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1458 |
Resumo: | A escassez da água para consumo humano tem aumentado em proporções alarmantes em todo o mundo. Com o aumento significativo da população, e de suas necessidades de água, iniciou à preocupação com uma possível falta do recurso, fomentando ações em face ao uso racional dos recursos hídricos. A melhoria da gestão da água desempenha um papel vital no aumento da produção de alimentos e redução da insegurança alimentar, é neste contexto que surgem os conceitos de água virtual e de pegada hídrica que pretendem, simultaneamente, dar conta de dimensões do uso da água habitualmente ignoradas e comunicar de forma eficaz e objetiva o consumo efetivo necessário para a obtenção de um produto. O objetivo deste trabalho é determinar a pegada hídrica total do consumo nacional, o fluxo de água virtual das principais commodities consumidas pelo brasileiro, bem como os índices de autossuficiência, dependência e escassez de água para as 27 commodities analisadas no estudo, de cada estado da federação e do país. O valor médio da pegada hídrica do brasileiro calculada neste estudo foi de 1619 m³/hab/ano, sendo a carne bovina a commodity com maior contribuição (21%) do total da pegada hídrica do consumo nacional. A região Nordeste é a que possui o maior volume de importação líquida de água virtual para o grupo de commodities agrícola com 2,38 Gm³/ano, apresentando uma importação líquida também para o grupo pecuário. Por outro lado, é a segunda região com maior volume de exportação líquida de água virtual para os produtos industriais com 2,24 Gm³/ano, atrás apenas da região Sudeste. Os índices utilizados na pesquisa indicam que o Brasil não é autossuficiente em todas as commodities analisadas neste estudo, entretanto para os setores agrícola, industrial e pecuário apresentou saldos positivos indicando independência dos recursos hídricos externos. Os resultados ainda indicam que o Brasil é um país exportador de água virtual com um saldo de 54,8 m³/ano, principalmente para o continente europeu que detém 41,28% de toda água virtual exportada do Brasil. |