Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Amorim, Karina Pintaudi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23159/tde-27082021-105101/
|
Resumo: |
A implantodontia é uma das áreas da odontologia que mais cresce atualmente, sendo os implantes, uma ótima solução para a reposição de dentes perdidos. Entretanto, a sobrevida, o sucesso e as posteriores complicações devem ser mais bem analisados. Estas complicações podem ser classificadas como biológicas, que são relacionadas às doenças periimplantares, ou técnicas que são relacionadas a fatores protéticos como: excesso de cimento; descimentação da coroa; assentamento inadequado da prótese; afrouxamento ou fratura do parafuso oclusal ou do pilar; desgaste ou fratura da prótese e fratura do implante. O presente estudo procurou avaliar clinicamente próteses unitárias sobre implantes, com doenças periimplantares (mucosite e periimplantite), relacionando essas doenças com as complicações técnicas e fatores oclusais presentes nos arcos dentários dos pacientes em estudo. Foram avaliadas 41 próteses unitárias instaladas em 21 pacientes, atendidos na Clínica de Pós-Graduação da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo. A análise verificou o tipo de conexão do implante (Hexágono Externo - HE, Hexágono Interno - HI ou Cone Morse - CM), tipo de prótese (cimentada ou parafusada), presença de pilar, a adaptação da prótese, a presença de contatos interproximais e oclusais, presença de papilas interproximais, perfil de emergência, interferências oclusais, oclusão do paciente, relação maxilo-mandibular, presença de parafunção e nível de estresse do paciente. Após análise dos dados encontrados, observou-se que existiu uma maior prevalência de próteses sobre implantes com periimplantite (56%) do que com mucosite (44%). A incidência de periimplantite foi observada em próteses cimentadas (66,6%), em próteses desadaptadas (71,4%), na ausência de papilas interproximais (66,6%), em próteses com complicações técnicas (65%), em próteses com algum grau de desgaste/fratura (55,5%), em próteses com interferências oclusais (66,7%) e em pacientes com parafunção (69,2%). Também houve uma incidência de 53,7% de complicações técnicas nas próteses sobre implantes com doenças periimplantares, sendo que 76,9% delas ocorreram em pacientes com parafunção e 78,6% em pacientes com níveis de estresse médio e alto. Houve uma maior prevalência de pacientes com complicações e com periimplantite (52,4%) e de pacientes com mucosite sem complicações (23,8%). Além disso, o teste estatístico de regressão logística para as complicações técnicas observou que a variável de conexão do implante do tipo HE foi significante (p<0,05) e demonstrou 5 vezes mais chance de ter complicações técnicas. O teste de regressão logística para periimplantite observou que as variáveis o tipo de conexão HE e a ausência de papilas foram significativas estatisticamente (p<0,05). Assim, demonstraram que implantes com conexão do tipo HE demonstrou 9 vezes mais chances de possuir periimplantite e que implantes com ausência de papilas interproximais demonstrou 8 vezes mais chances de possuir periimplantite. Foi possível concluir, dentro da metodologia empregada, que existe uma alta incidência de complicações técnicas em próteses unitárias sobre implantes com doenças periimplantares principalmente em pacientes com problemas relacionados à oclusão, altos níveis de estresse e parafunção. Também foi observado uma maior incidência para periimplantite quando existem complicações técnicas. |