Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Strabelli, Priscila Rossi Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/242537
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Resumo: |
A prática clínica dos implantodontistas mostra uma importante taxa de insucesso pós reabilitações com implantes, cujas causas variam e muitas vezes não são identificadas. Este estudo de caso avaliou a presença de doenças peri-implantares em pacientes fumantes, pacientes fumantes em terapia anti-hipertensiva, pacientes em terapia anti-hipertensiva e pacientes controle, levando em consideração os seguintes dados: avaliação da expressão gênica por reação em cadeia da polimerase, por tempo real e transcrição reversa, do osso do leito receptor do implante; profundidade de sondagem (PS) das próteses implantadas; sangramento a sondagem; índice de biofilme dental; análise radiográfica da perda óssea e avaliação de citocinas inflamatórias do fluido gengival desses pacientes, por ELISA (Enzyme-linked immunosorbent assay). O presente estudo objetivou avaliar marcadores moleculares relacionados ao remodelamento ósseo e ao processo inflamatório expressos pelo osso no momento de inserção do implante, traçando correlações clínicas de 16 pacientes, que foram avaliados 3 anos após terem sido reabilitados com implantes dentais osseointegrados, na busca de fatores preditivos de sucesso do tratamento. Os dados foram avaliados por estatística descritiva (média, mediana, desvio padrão), pelos testes paramétricos (ANOVA) e não paramétricos (Kruskall Wallis) e por análises de correlação de Pearson. Não houveram correlações significativas entre os marcadores moleculares do metabolismo ósseo e citocinas inflamatórias do fluido gengival com as condições clínicas avaliadas após a reabilitação com próteses. A profundidade de sondagem foi maior nos pacientes fumantes e correlacionou-se significativamente à perda óssea. Concluiu-se os fatores moleculares não tiveram significância preditiva de sucesso dos tratamentos com implantes dentais osseointegrados e que pacientes com um ou mais fatores de risco apresentam um pior prognóstico cuja manifestação inicial ocorre com uma maior profundidade de sondagem correlacionada com maior perda óssea. |