Avaliação de polimorfismos no gene do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) e da metilenotetrahidrofolato redutase (MTHFR) em pacientes com carcinoma hepatocelular e infecção pelo vírus da hepatite C

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Carvalho, Sylene Coutinho Rampche de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5168/tde-17042019-092036/
Resumo: INTRODUÇÃO: A cirrose hepática é fator de risco para o Carcinoma hepatocelular (CHC) e no Brasil, a etiologia de doença hepática crônica mais frequente associada ao CHC é a infecção crônica pelo vírus da hepatite C (VHC). Angiogênese e deficiência de folato podem estar associados ao risco de CHC. Deste modo, os polimorfismos de genes relacionados com esses processos o VEGF e MTHFR em doentes com hepatite C crônica e CHC podem conduzir a marcadores genéticos para CHC na infecção por HCV.OBJETIVOS: Avaliar os polimorfismos G634C (rs2010963), C460T (rs833061), C936T (rs3025039) do gene do VEGF e polimorfismos C677T (rs1801133) e C1298A (1801131) da MTHFR, em pacientes brasileiros com CHC e infecção crônica pelo VHC . PACIENTES E MÉTODOS: Foram incluídos 119 pacientes com seguimento de CHC e VHC na clínica de hepatologia do HUOC / UPE e do IFP-PE, Brasil. Este estudo teve aprovação do comitê de ética e os pacientes assinaram o formulário de consentimento. Todos os pacientes tiveram diagnóstico de VHC por PCR e CHC por ressonância magnética e / ou tomografia.RESULTADOS: Dentre os indivíduos com CHC, 70,59% foram homens. A média de idade dos participantes foi de 62,3 anos. De acordo com a classificação de Child-Pugh, ficaram assim distribuídos: A 60,9%; B 36,5%; C 2,6%. O tamanho do tumor médio foi de 4,4 cm. Sendo que 52,10% foi multinodular. Foi feita uma análise de associação com os genes MTHFR e VEGF e características do tumor nos pacientes com CHC infectados cronicamente com VHC. Os alelos C da MTHFR (rs1801131) e da VEGF (rs2010963) foram associados com a proteção para o desenvolvimento da forma multinodular, e o alelo T da MTHFR (rs1801133) foi associado a fator de risco para desenvolvimento da forma multinodular p=0,04 OR 1,835 IC (1,0223,297). Foram realizadas análises multivariadas, incluindo-se no modelo o sexo masculino e a idade como potenciais fatores de confusão, o gene VEGF genótipo CC (rs2010963) foi um fator independente associado à proteção ao desenvolvimento de tumores multinodulares. Foi também realizada uma análise de sobrevivência estratificada pelos genótipos MTHFR (rs1801131), MTHFR (rs1801133) e VEGF (rs2010963), mas não foram observados resultados significativos. CONCLUSÕES: Foi observado que os genes MTHFR e VEGF tem influência na forma de apresentação uni ou multinodular do tumor