Carcinoma hepatocelular de pequeno tamanho e cirrose hepática pelo vírus da hepatite C: estudo caso-controle de variáveis clínicas e laboratoriais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Matielo, Celso Eduardo Lourenço
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5147/tde-06102014-103239/
Resumo: O carcinoma hepatocelular (CHC) é a quinta neoplasia maligna mais frequente no mundo, sendo que, em mais de 80% dos casos, seu aparecimento está relacionado à presença de cirrose hepática (CH). A infecção crônica pelo vírus da hepatite C (VHC) é uma das principais causas de cirrose hepática no mundo e, consequentemente, de CHC. Este estudo caso-controle foi baseado na análise de variáveis clínicas, bioquímicas e sorológicas de 31 pacientes cirróticos pelo VHC com CHC de pequeno tamanho (<= 3 cm, tamanho médio = 22 mm) comparando-os com grupo controle de 62 pacientes cirróticos pelo VHC sem CHC, pareados por idade e sexo. Os principais objetivos foram identificar marcadores auxiliares ao diagnóstico de CHC e desenvolver um modelo linear para o diagnóstico presuntivo de CHC de pequeno tamanho. Os dados levantados foram submetidos à análise univariada. Demonstramos diferenças significantes entre os dois grupos com relação à presença de marcadores de infecção pregressa pelo vírus da hepatite B; às dosagens séricas de aspartato aminotransferase, de alanina aminotransferase, de gamaglutamil transpeptidase; à contagem de plaquetas, fibrinogênio plasmático, alfafetoproteína e resposta virológica sustentada ao tratamento com interferon. As variáveis significantes foram submetidas à análise multivariada com procedimento de regressão logística \"stepwise\" para ajustar o modelo linear. Esta análise multivariada selecionou duas variáveis preditoras para o diagnóstico de CHC, a aspartato aminotransferase e a alfa-fetoproteína, com uma probabilidade de 0,26; sensibilidade de 74,2% e especificidade de 66,1%. Entretanto este modelo linear, devido a sua baixa probabilidade, não pode ser empregado para o diagnóstico de CHC, porém potencializa a identificação de um grupo de pacientes com maior risco para o seu desenvolvimento, merecendo assim um programa de rastreamento mais cuidadoso