Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Torres, Cecília Vidal de Souza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17158/tde-25092024-135323/
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Resumo: |
Objetivo: avaliar se a análise do histograma (AH) de lesões renais hiperatenuantes, com base em uma única medida de atenuação média e desvio padrão em imagens de tomografia computadorizada sem contraste, pode diferenciar com precisão cistos hiperdensos de pequenos nódulos sólidos renais. Métodos: Foi realizada uma análise retrospectiva de 99 lesões císticas hiperdensas e 28 lesões malignas sólidas utilizando bases de dados radiológica (2015-2021) e patológica (2010-2020). O estudo investigou a distribuição dos valores de atenuação dos voxels usando percentis para estabelecer critérios confiáveis de diferenciação após traçar uma região de interesse (ROI) dentro do centro das lesões. A histopatologia foi referência padrão para lesões malignas, enquanto a tomografia computadorizada com contraste ou a ressonância magnética foram a referência para os cistos. Resultados: A AH proporcionou maior acurácia diagnóstica para diferenciação das lesões em comparação ao valor médio de atenuação convencional de 70 Unidades Hounsfield (HU) - utilizado atualmente para o diagnóstico tomográfico de cisto hiperdenso. Para os percentis 75 e 90 ± 1 desvio padrão, a acurácia foi de 77,2% (intervalo de confiança de 95% - IC: 68,9%84,2%) para o percentil 75 e 68,5% (IC: 59,7%76,4%) para o percentil 90, enquanto que para o critério limiar de 70UH, a acurácia encontrada foi de 37,0% (IC: 28,6%46,0%). Foi observada distribuição Gaussiana dos valores de atenuação do voxel em 88,9% das lesões; assim, calcular esses parâmetros a partir de uma única medição parece viável. Conclusão: O estudo ressalta o potencial da AH como uma ferramenta valiosa na caracterização de cistos hiperdensos na TC sem contraste usando a mesma ROI já habitualmente desenhada para medir a atenuação da lesão. A AH poderia ter um valor incremental em comparação ao critério de 70 UH para caracterização de lesões renais hiperdensas em tomografias computadorizadas sem contraste, potencialmente influenciando a tomada de decisão clínica. A validação externa através de estudos multi-institucionais é necessária para estabelecer a generalização e aplicabilidade mais ampla desta abordagem. Avanços no conhecimento: Uma única medição nas imagens de TC sem contraste reflete com precisão a distribuição de voxels de massas císticas e sólidas e o uso da AH. Um percentil 75 de 65 UH ou superior pode melhorar a sensibilidade para o diagnóstico de cistos hiperdensos, em comparação ao limiar de atenuação média de 70 UH ou superior, sem comprometer a especificidade. |