Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Destefani, Marília Henrique |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17158/tde-04012017-143714/
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Resumo: |
Objetivos: Avaliar a reprodutibilidade dos critérios de cistos minimamente complexos, diagnosticados pela ultrassonografia, bem como sua história natural e necessidade de estudo complementar. Materiais e métodos: Levantamento dos cistos renais diagnosticados por US no Centro de Ciências da Imagem e Física Médica (CCIFM) da faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo (USP), no período de janeiro de 2003 a julho de 2014, num total de 2.259 casos. Dentre estes, 143 foram descritos como cistos complexos ou minimamente complexos. Após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 99 cistos foram selecionados para análises das imagens, evolução natural e levantamento de dados clínicos, que foram realizados por dois observadores principais e outros três colaboradores. Resultados: Entre as 99 lesões analisadas, 51 (51,5%) foram consideradas como cistos minimamente complexos e 48 (48,5%) como complexos. A concordância interobservador, avaliada pelo método de Kappa foi de 0.704, com intervalo de confiança de 95% entre 0.517 e 0.892, p< 0.001 (tabela 1). A idade média dos pacientes foi de 59,2 anos, variando de 21 a 93 anos. 40 pacientes eram do gênero masculino (78,4%) e 11 do gênero feminino (21,6%). Dos 51 cistos classificados como minimamente complexos, 11 foram classificados como Bosniak I pela TC/RM, 27 como Bosniak II e 6 como Bosniak 2F. Sete lesões não tiveram correlação com métodos de imagem, porém foram seguidas por pelo menos 3 anos. 25 lesões foram acompanhados por pelo menos 3 anos e nenhuma das lesões apresentou crescimento significativo no período ou mudança em sua arquitetura interna. Conclusão: Os resultados apontam que a avaliação de cistos minimamente complexos, pela US, tem boa reprodutibilidade e a complementação desta avaliação pela tomografia computadorizada ou pela ressonância magnética não é necessária, bastando o seguimento ultrassonográfico, considerando-se a evolução natural destas lesões e a melhor resolução de contraste da US em relação à TC para caracterização dos septos finos. |