Arqueologia das práticas mortuárias em sítios pré-históricos do litoral do Estado de São Paulo.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Silva, Sérgio Francisco Serafim Monteiro da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/71/71131/tde-11072007-151325/
Resumo: O objetivo deste trabalho é analisar comparativamente as parcelas operacionais das práticas mortuárias entre sociedades pescadoras-coletoras que viveram no litoral centronorte de São Paulo entre em 5040 a 1381BP. Foram estudados os dados mortuários dos sítios Piaçaguera, Tenório, Mar Virado e Buracão. Entre a Baixada Santista e o litoral norte, um significativo número de sepultamentos foi escavado por arqueólogos da Universidade de São Paulo entre em 1962 a 2004. Foram formuladas 57 variáveis culturais e biológicas distribuídas entre 203 inumações. O Capítulo 1 apresenta as estratégias teóricas gerais e específicas em arqueologia das práticas mortuárias. As características estruturais e ambientais dos sítios arqueológicos foram esboçadas no Capítulo 2. O Capítulo 3 inclui as terminologias e classificações para a descrição dos sepultamentos e seus conteúdos. Nos Capítulos 4 e 5 são comparados os dados mortuários e descritos os contextos arqueológicos dos sepultamentos: corpo, acompanhamentos funerários e outras associações. No Capítulo 6 é apresentada uma síntese sobre a distribuição dos sexos e grupos etários entre os sítios e sobre as modificações diversas nos esqueletos, patológicas ou não. Apresentamos uma síntese das variações e similaridades no interior de instâncias específicas das práticas mortuárias entre os sítios e seus reflexos quanto as dinâmicas socioculturais envolvidas, carreadas intencionalmente ao sistema de símbolos mortuários pelas sociedades dos vivos