Sepultamento dos mortos entre antigas populações do Tronco Tupi: confrontando arqueólogos e cronistas quinhentistas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Rizzardo, Fabiane Maria
Orientador(a): Schmitz, Pedro Ignácio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Escola de Humanidades
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/6732
Resumo: A presente pesquisa é referente aos sepultamentos e demais práticas mortuárias das antigas populações do tronco Tupi, que se desenvolveram no território que hoje compreende o Brasil. O recorte temporal contempla do século I da Era Cristã ao início da colonização pelos europeus. O trabalho foi dividido em duas partes, sendo que a primeira é composta por dois capítulos, ambos inteiramente dedicados às fontes bibliográficas arqueológicas e os seus respectivos dados mortuários; a segunda parte, por sua vez, é composta por outros dois capítulos, um exclusivamente interessado nas fontes quinhentistas, produzidas por viajantes e cronistas em contato com o Tupinambá, e outro no cruzamento entre os dados etno-históricos e os arqueológicos; este último capítulo também contém outras problematizações do universo mortuário Tupi. Cada parte do trabalho conta com um referencial teórico específico: a primeira se vale de conceitos-chave da Arqueologia das práticas mortuárias, e a segunda, dos conceitos próprios da História, capazes de provocar a reflexão acerca das retóricas da alteridade. Como resultado, a pesquisa aponta a validade do diálogo entre a Arqueologia e a História, capaz de matizar a compreensão das práticas ameríndias antigas.