Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Morais, Teresa Márcia Nascimento de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23138/tde-25032004-123308/
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Resumo: |
RESUMO O objetivo deste estudo foi avaliar o conhecimento de cirurgiões dentistas inscritos em cursos de estética quanto aos fatores predisponentes e de diagnóstico do câncer bucal, a partir de um questionário previamente testado. O desenvolvimento de materiais e técnicas odontológicas e o anseio cada vez maior do ser humano em busca da beleza têm levado um número crescente de pacientes aos consultórios odontológicos. Julgamos este momento oportuno para informar a população e diagnosticar precocemente o câncer de boca. Com relação às características gerais dos 465 participantes, houve predominância de uma população jovem, com idade inferior a 39 anos, maior participação feminina e quase 1/3 formados de 10 a 20 anos. As características clínicas da ocorrência desta neoplasia não estão claras para os entrevistados, uma vez que somente metade indicou o carcinoma espinocelular como o tipo mais comum, e aproximadamente metade tem conhecimento das características do linfonodo em metástase cervical. Cerca de 20% desconhece a região da boca e a faixa etária de maior ocorrência deste tumor, e também o seu aspecto inicial. Entretanto, 75,7% reconhecem a leucoplasia como a condição mais comumente associada ao câncer bucal. Com relação aos fatores de risco, o consumo de tabaco, história familiar e consumo de álcool estão claros para quase todos os participantes, mas, em se tratando das demais condições apresentadas como fatores de risco, as dúvidas e contradições estão evidentes. Na prática clínica relacionada ao câncer de boca, observa-se que 14,2% não realizam exames para identificar lesões bucais, sendo que, destes, 80,3% não sabem como fazê-lo. Apenas 5,8% realizam procedimentos de diagnóstico, com a grande maioria considerando regular ou insuficiente seu conhecimento na área. Somente 16,6% têm confiança para realizar o diagnóstico. Mais da metade está há mais de 5 anos sem realizar um curso de atualização em câncer de boca, apesar de terem interesse em faze-lo no futuro. Concluindo, os cirurgiões dentistas ainda não apresentam conhecimento e treinamentos ideais para difundir os meios de prevenção e detecção precoce do câncer de boca. |