Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Cordeiro, Luana Clementino |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/33345
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Resumo: |
As desordens orais potencialmente malignas (DOPMs) são lesões que podem preceder o carcinoma de células escamosas oral. O diagnóstico, bem como avaliação do risco destas, é imprescindível para obtenção do melhor prognóstico para os pacientes. O risco é avaliado por meio da gradação de displasia epitelial (DE) na análise histopatológica. Objetivo: Analisar histopatologicamente casos de desordens orais potencialmente malignas por meio de quatro sistemas de gradação de displasia epitelial, buscando a classificação que possa contribuir de forma mais acertiva com o prognóstico da lesão. Metodologia: Estudo retrospectivo e descritivo. Casuística composta de casos com diagnóstico clínico e histopatológico das principais DOPMs: leucoplasia, leucoeritroplasia, eritroplasia, queilite actínica e leucoplasia verrucosa proliferativa. Os casos foram atendidos na Clínica de Estomatologia da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal Fluminense e na clínica Especialização de Estomatologia de uma instituição privada do Rio de Janeiro, entre os anos de 2014 e 2021. Foram coletadas as respectivas fichas clínicas, blocos em parafina e lâminas histopatológicas coradas em hematoxilina eosina. A análise histopatológica foi realizada por três observadores, sem acesso ao diagnóstico inicial, aplicando os critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS) i.e. displasia leve, moderada e severa, o sistema binário e dos seis e dois pontos para baixo e alto risco. Análise: Para analisar as associações entre as variáveis foram utilizados o teste Qui quadrado e o teste exato de Fischer. As decisões estatísticas foram tomadas ao nível de significância de p<0,05. Resultados: A população final do estudo foi de 37 pacientes, sendo 25 (67,4%) mulheres, 19 (51,4%) pacientes brancos, com média de idade de 56,3 anos. Foram predominantes os pacientes que tiveram contato prévio com tabaco (21; 56,8%). As características clínicas mais comuns foram: lesões em lateral/ventre de língua (10; 27%), placa (19; 51,4%), superfície verrucosa (13; 35,1%), borda irregular (10; 27%), não homogênea (16; 43,2%) e de cor branca (23; 62,2%). O diagnóstico final mais prevalente foi a leucoplasia (16; 43,2%). Lesões de alto risco pelo sistema binário foram associadas à pacientes do sexo feminino, no entanto, pelo sistema dos seis pontos foram de baixo risco. A displasia epitelial moderada foi associada à pacientes com idade entre 40 e 59 anos. O resultado do sistema da OMS é semelhante ao sistema de dois pontos nas gradações leve e severa. Conclusão: Quanto à gradação entre os quatro sistemas, há divergências diagnósticas. Os sistemas de gradação de displasia epitelial oral apresentam critérios bem estabelecidos, mas fatores limitantes para reprodutibilidade são observados. |