Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Alonso Júnior, Clovis Luiz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8143/tde-17112022-154359/
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Resumo: |
A partir de um breve questionamento da descrição estruturalista do pronome relativo e da oração chamada adjetiva, contraria-se a idéia de \"forma vazia\", sobretudo aplicada a esse pronome, em Latim e Português. Para isso, propõe-se interpretá-lo como portador de uma, por assim dizer, \"semântica\" que o aproxime dos pronomes reconhecidamente dotados de alguma significação, em especial os demonstrativos. \"Preencher\" o pronome relativo é base para desenvolver, tratando-se das línguas mencionadas acima, um entendimento da oração \"adjetiva\" alheio à idéia de subordinação. Considera-se o processo de gramaticalização; todavia, nem mesmo a oração restritiva faz, aqui, entendê-lo como esvaziador. Propõe-se quanto à restritiva o conceito de \"foridentifícação\": o objeto referencial do termo a que o pronome relativo diz respeito é especificado, restringido, pela oração restritiva; não é, na intenção do enunciado, senão aquilo que a oração restritiva diz sobre ele. Nem a gramaticalização, entendida como processo não esvaziador, nem a oração restritiva, explicada por fenômeno específico de referencialidade, reclamam a idéia de subordinação. |