[pt] O CUSTO DE PROCESSAMENTO DE ORAÇÕES RELATIVAS: UM ESTUDO EXPERIMENTAL SOBRE RELATIVAS COM PRONOME RESUMPTIVO NO PORTUGUÊS BRASILEIRO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: FERNANDA VIDIGAL CABRAL DE MIRANDA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=11954&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=11954&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.11954
Resumo: [pt] Esta dissertação tem como tema o processamento de orações relativas, focalizando estruturas com pronome resumptivo no Português Brasileiro (PB). O estudo baseia-se numa proposta teórica que visa a uma articulação entre teoria lingüística e teorias de processamento no tratamento da aquisição da linguagem e do processamento lingüístico. A hipótese de trabalho que orientou esta pesquisa é que existiria uma correlação entre a presença de resumptivo e o custo de processamento na produção, caracterizado em função da variável foco. No que se refere à compreensão, a literatura apresenta resultados conflitantes com relação a um efeito facilitador da presença do pronome resumptivo no que concerne à atribuição temática em relativas com foco no objeto. Dois experimentos são relatados. O primeiro teve como objetivo verificar o quanto, e em que direção, a presença do resumptivo afeta a compreensão de orações relativas por crianças de 3 e 5 anos falantes de PB. O segundo utilizou técnica de produção oral induzida para investigar o uso do resumptivo como estratégia de último recurso por adultos falantes de PB. Os resultados do experimento com crianças reiteram o efeito de foco, recorrente na literatura, mas não o efeito facilitador do resumptivo. Ao contrário, sua presença parece dificultar a compreensão por parte de crianças de 5 anos. Os resultados obtidos com adultos evidenciam maior incidência de resumptivos em orações relativas ramificadas à direita, nas estruturas previstas com sendo as de maior custo computacional, dando suporte à hipótese do resumptivo como estratégia de último recurso na produção da fala.