Aprendizagem do pronome relativo cujo: reflexões sobre a escrita

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Silva, Hosana dos Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-04102007-140538/
Resumo: Com base nos princípios teóricos da teoria gerativa, este estudo analisa a produção escrita de relativas genitivas convencionais introduzidas pelo pronome relativo cujo. A hipótese central do estudo é a de que essas construções não resultam diretamente da gramática nuclear, construída na infância, no processo natural de aquisição da linguagem, mas resultam da gramática periférica, por meio do processo de escolarização (nos termos discutidos em Kato, 2005, com base na proposta de Chomsky, 1981). Através da experimentação, testou-se a produção de orações por alunos da 5ª série do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio. Visando verificar quais são as condições lingüísticas mais favoráveis ao uso da relativa genitiva convencional, focalizou-se a influência dos traços semânticos [± humano], [±masculino], [± plural] do NP conseqüente, e a função sintática do NP antecedente e do NP que contém o PP relativizado. Os resultados evidenciam a função sintática do nódulo que contém o PP relativizado como um fator intralingüistico relevante para determinar o comportamento dessa variante, bem como confirmam a influência do fator escolaridade na produção de orações relativas genitivas.