Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Guimarães, Micael Lazaro Zaramella |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-08092021-201429/
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Resumo: |
Esta pesquisa se debruça sobre a presença e atuação de fascistas e antifascistas na Società Sportiva Palestra Italia (atual Sociedade Esportiva Palmeiras), agremiação fundada em 1914 com o objetivo de representar a coletividade italiana no ambiente futebolístico paulista. Estabelecendo comparações e relações entre aspectos da vida social, política e cultural de São Paulo durante a Primeira República, são apresentados os grupos e agentes políticos que protagonizaram as lutas sociais na cidade, bem como seus enredamentos com a existência de uma numerosa coletividade italiana emigrada, e a incidência do fascismo e do antifascismo nestes grupos sociais. A seguir, é traçado um panorama da prática futebolística durante o mesmo período, identificando tensões e negociações entre a esfera do chamado futebol oficial e outros futebóis, e comentando particularmente a trajetória do Palestra Italia ao longo de suas primeiras décadas. Com base nesta contextualização, são apresentados os resultados da pesquisa documental realizada, identificando a presença de fascistas e antifascistas organizados dentro do clube, suas atividades, e os processos de disputa, negociação e reelaboração das identidades palestrinas ao longo de todo o período desta atuação política, demarcado entre 1923, data de fundação do Fascio di San Paolo, e 1945, data do fim da Segunda Guerra Mundial. |