Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Brazil, Giovani Bertolazi |
Orientador(a): |
Sosa González, Ana María |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/13659
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Resumo: |
Esta pesquisa tem como objetivo investigar os significados de fascismo e antifascismo construídos por duas organizações autodenominadas antifascistas que atuaram no Brasil entre os anos de 1933 e 1935: a Frente Única Antifascista e a Aliança Nacional Libertadora. Os primeiros anos da década de 1930 ficaram marcados pela expansão do fascismo a nível global, a partir da tomada do poder pelo nazismo na Alemanha. No Brasil, o integralismo, principal movimento de massas de caráter fascista da América Latina, também crescia e conquistava o espaço público nacional. Essa movimentação crescente do fascismo brasileiro, somada à agitada vida política do Brasil pós-1930, motivou uma reação de setores situados à esquerda do espectro político, que conformaram frentes de luta antifascista. Apesar das diferenças organizativas e acerca da especificidade do fenômeno fascista, esses agrupamentos buscaram aglutinar forças políticas diversas fazendo uso de múltiplas táticas de luta, como imprensa, discursos e contramanifestações. Através da análise dos jornais dessas organizações, bem como da memorialística que privilegiou dados momentos do antifascismo brasileiro, buscou-se compreender como os conceitos de fascismo e de antifascismo foram construídos ativamente pela militância antifascista e como esses capítulos da história do antifascismo no Brasil podem servir na reflexão sobre as lutas políticas do presente. |