Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Cristovão, Maria Lucia Claro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8146/tde-09122009-151952/
|
Resumo: |
Desde Horácio e sua célebre expressão Ut pictura poesis, diversos autores tentaram estabelecer um paralelo entre a literatura e a pintura ao longo dos séculos. Vários são os exemplos de obras literárias e pictóricas unidas por temas e inspirações em comum, que se desenvolveram em caminhos paralelos durante uma determinada época, numa determinada sociedade. Menos freqüentes, porém, são as ocorrências de elementos que configurem um verdadeiro diálogo, uma convergência ou uma interferência entre as artes visuais e a arte literária. Neste trabalho, pretendemos identificar uma influência do olhar impressionista na literatura francesa da segunda metade do século XIX. Para isso, analisaremos seqüências descritivas de obras de Gustave Flaubert e de Émile Zola. Através da análise da construção das pinturas impressionistas e da construção das seqüências descritivas na literatura, pretendemos demonstrar que esses dois sistemas de representação não estão unidos apenas por temas e inspirações em comum, como havia sido o caso até então, mas também pelas técnicas e metodologias utilizadas e pelas reações que essas mesmas técnicas provocaram e provocam até hoje no espectador e no leitor. |