Aplicabilidade da ultrassonografia musculoesquelética na articulação do cotovelo de cães hígidos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Bellegard, Gabriela Monaldo Corrá
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Dog
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74135/tde-16032017-103125/
Resumo: A articulação do cotovelo é complexa e tem grande relevância clínica nos atendimentos aos pequenos animais. Esta região já foi bem explorada em pesquisas anteriores pelos métodos radiográficos e tomográficos, porém, ainda há poucos estudos relacionados à ultrassonografia. O objetivo deste estudo foi descrever a anatomia ultrassonográfica da articulação do cotovelo de cães e comparar com os achados das demais modalidades de diagnóstico por imagem. Dessa forma, demonstrar a capacidade da técnica de identificar as principais estruturas desta articulação e seu potencial uso em regiões onde a tomografia computadorizada e ressonância magnética não estiverem disponíveis. Dez animais com peso entre 5 kg e 15 kg foram radiografados e selecionados para o estudo ultrassonográfico. O protocolo para a descrição ultrassonográfica foi estabelecido dividindo-se as áreas da articulação em porções proximal, média e distal; e faces lateral, cranial, medial e caudal. A avaliação foi realizada nos planos longitudinais, transversais e oblíquos e as estruturas musculoesqueléticas foram descritas conforme sua arquitetura, ecogenicidade e ecotextura. Como parte complementar deste estudo um dos animais foi submetido aos exames de tomografia computadorizada e ressonância magnética. Em relação às estruturas visibilizadas, o exame ultrassonográfico foi eficiente para as análises muscular, tendínea e ligamentar. Os contornos ósseos e regiões sede de alterações de importância clínica, como processo coronóide medial da ulna e processo ancôneo também foram visibilizados, porém de forma limitada. O conhecimento prévio da anatomia ultrassonográfica normal da articulação do cotovelo, assim como das vantagens e limitações da técnica, permitem a realização de estudos subsequentes, relacionados às possíveis identificações de alterações musculoesqueléticas.