Âncora de titânio na sutura iliofemoral para tratamento de luxação coxofemoral traumática em cães: descrição da técnica e estudo de 12 casos

• Ano de defesa: 2017
• Autor(a) principal: Rocha, Artur Gouveia [UNESP]
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
• Palavras-chave em Português: Deslocamento de quadril; Sutura extra-articular; Titânio; Cão; Hip displacement; Extra-articular suture; Titanium; Dog
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/151284

As técnicas cirúrgicas extra-articulares para estabilização do qua-dril luxado têm sido mais estudadas, tendo em vista a manutenção da integridade da cartilagem articular e a redução da progressão da doença articular degenerativa. Den-tre estas técnicas, a sutura de fixação iliofemoral, tem se mostrado efetiva, com boa recuperação dos pacientes. O propósito deste trabalho foi avaliar a âncora de titânio como método de fixação do fio se sutura ao ílio, substituindo, assim, na técnica de fixação iliofemoral, a trabalhosa manobra de passagem do material de sutura através de um túnel no corpo ilíaco. Esta técnica foi realizada em 12 cães, de raças variadas, atendidos no Hospital Veterinário da UNESP – Jaboticabal. Os pacientes, em sua to-talidade, vítimas de atropelamento, se apresentaram com diferentes graus de claudi-cação e dor no quadril. Em alguns casos, ocorreram reluxações após tentativas de redução fechada e esses pacientes foram submetidos redução e fixação cirúrgica da luxação por meio da sutura iliofemoral modificada. Os pacientes foram acompanhados clínica e radiograficamente por períodos variados entre 30 a 90 dias de pós-operatório. Observou-se apoio com carga no membro em média de três dias após os procedi-mentos e aos 10 dias a maioria dos pacientes não claudicava. Não foram visibilizadas, no exame radiográfico osteólise perimplante. A sutura ílio femoral, modificada pela utilização de uma âncora fixada ao ílio, mostrou-se eficiente no tratamento da luxação coxofemoral, não sendo observada recidiva da luxação. Adicionalmente, a utilização da âncora de titânio facilitou sobremaneira a fixação do fio ao ílio, reduzindo significa-tivamente o tempo cirúrgico.