Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Grunkraut, Alessandra Sendyk |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10137/tde-10112014-142937/
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Resumo: |
A displasia do cotovelo é considerada uma disfunção ou má formação da articulação umerorradioulnar com causas multifatoriais, é a causa mais comum de claudicação de membros torácicos em cães jovens e acomete principalmente cães de raças grandes e gigantes. As alterações da displasia do cotovelo incluem não união do processo ancôneo, fragmentação do processo coronóide medial, osteocondrose da tróclea umeral, incongruência articular e doença articular degenerativa. Esse estudo teve como objetivo apresentar de forma detalhada dados morfológicos e morfométricos da articulação umerorradioulnar de cães de raça definida avaliados por meio de exames clínicos, radiográficos e tomográficos. A amostra de cães dessa pesquisa constituiu-se de 44 cotovelos de cães com idades variadas. Realizou-se a comparação do desempenho de diferentes projeções radiográficas individualmente e sua análise comparativa com o exame tomográfico, mensuração da incongruência radioulnar ao exame tomográfico e posterior comparação à análise qualitativa ao exame radiográfico, cálculo do ângulo da incisura ulnar e sua comparação entre exames radiográfico e tomográfico e verificação da concordância entre avaliadores para as diferentes mensurações realizadas nos exames radiográfico e tomográfico. Para análise dessas informações, o coeficiente kappa, correlação interclasse e testes Fischer e McNemar foram realizados. Constatou-se que o desempenho individual de cada projeção radiográfica teve pobre concordância com o exame tomográfico sugerindo-se a realização de mais de duas projeções radiográficas; não houve concordância entre os três observadores para as mensurações do ângulo da incisura ulnar ao exame radiográfico e tomográfico. Porém houve boa/moderada concordância para mensuração da incongruência radioulnar no plano sagital entre os observadores. Concluiu-se que nenhuma das cinco incidências radiográficas foi superior à outras para análise radiográfica, uma vez que cada projeção apresentou melhor identificação de um compartimento do cotovelo; medidas ao exame tomográfico para incongruência radioulnar não apresentam reprodutibilidade no corte dorsal, no corte sagital apresentaram boa e moderada concordância entre os observadores e que a mensuração do ângulo da incisura ulnar não apresentou repetibilidade ao exame radiográfico e reprodutibilidade ao exame tomográfico. |