Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Adriana Sicuto de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59134/tde-21052013-144138/
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Resumo: |
A garantia de bem-estar animal é essencial para assegurar resultados científicos confiáveis, e as técnicas de enriquecimento ambiental, utilizadas nessa busca, não podem ignorar as preferências e necessidades da espécie em questão, tais como o modo de utilização do espaço disponível. Nosso objetivo foi analisar como 35 gatos domésticos (12 machos e 23 fêmeas) utilizam seu espaço e as influências do enriquecimento ambiental nessa questão, visto que tal grupo contempla características de animais de companhia e também de biotério, sendo modelo em diversas pesquisas científicas. A utilização do espaço vertical foi quantificada a partir de filmagens das camas continuamente disponíveis em 4 níveis (0,60; 0,88; 1,16 e 1,46 m) e de refúgios (enriquecimento) em 3 diferentes alturas: 0, 0,5 e 1,0 m. Os resultados indicaram predileção pelas camas mais elevadas (1,46 m); entretanto, houve diferença significativa no tempo de utilização apenas para os refúgios a 0,5m, reforçando a importância de testar e confrontar as preferências dos animais em diferentes circunstâncias. Quanto ao uso do espaço horizontal, a disponibilização de refúgios alterou a distribuição dos animais na área de teste e aumentou comportamentos ativos e passivos. Testamos a escolha entre refúgios descobertos (100%) e com 50% de cobertura e também entre refúgios com aberturas laterais de 25% e 100%. Preferências não identificadas no primeiro teste (100% e 50% descobertas) tornaram-se aparentes quando as aberturas estavam nas laterais: os refúgios com 25% de abertura lateral foram utilizados por mais tempo. Tais resultados podem estar relacionados a ansiedade dos animais confinados, podendo esse teste ser uma potencial alternativa ao labirinto em cruz elevado para estudos de ansiedade com felinos. As diferenças observadas entre machos e fêmeas podem apontar influência diferenciada entre gêneros do confinamento no comportamento de animais castrados. Nossas conclusões ressaltam a necessidade do enriquecimento ambiental bem fundamentado na manutenção do bem-estar animal e sua interferência no uso do espaço. |