Efeito do resveratrol na vitrificação de oócitos imaturos de felinos domésticos
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://app.uff.br/riuff/handle/1/26693 http://dx.doi.org/10.22409/MPV-CV.2022.m.08424797671 |
Resumo: | A criopreservação do gameta feminino de animais ameaçados de extinção é de extrema importância para a preservação. Com o intuito de evitar ou amenizar os danos causados pelo processo de criopreservação, diferentes estratégias vêm sendo propostas, como o uso de antioxidantes. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o melhor momento para a exposição de oócitos felinos imaturos ao resveratrol, i.e., antes ou após o processo de vitrificação/aquecimento. Para isso, ovários provenientes de procedimentos eletivos de ovariosalpingohisterectomia foram submetidos a técnica de slicing para coleta dos oócitos imaturos. Os oócitos classificados em GI e GII foram selecionados para o experimento. Estes foram alocados em cinco grupos experimentais, sendo três deles vitrificados e dois frescos. Os grupos frescos foram expostos ou não ao resveratrol (CONT-RESV e CONT, respectivamente) e os grupos vitrificados foram: controle vitrificado (VIT), exposto ao resveratrol antes da vitrificação (RESV-VIT) e exposto ao resveratrol após a vitrificação/aquecimento (VIT-RESV). Para a exposição, foi utilizada a concentração de 1 µM de resveratrol por 90 min. A vitrificação foi realizada com o dispositivo Cryotop®, onde foram colocadas cerca de três estruturas por dispositivo, e após o aquecimento foram realizadas as seguintes análises: avaliação da qualidade oocitária por veio da avaliação morfológica, mensuração dos níveis intracelulares de glutationa (GSH) e de espécies reativas ao oxigênio (EROs), atividade mitocondrial e maturação in vitro. Não houve diferença estatística entre os grupos em relação à qualidade oocitária assim como na taxa de maturação (P>0,05). Na avaliação de atividade mitocondrial, os grupos RESV-VIT (0,37) e VIT-RESV (0,25) apresentaram níveis menores quando comparados ao VIT (0,54), sendo que o VIT-RESV se equiparou aos grupos frescos expostos ou não ao resveratrol (0,19 e 0,21, respectivamente), indicando que o resveratrol foi capaz de auxiliar a célula na sua recuperação após a criopreservação. Em relação aos níveis intracelulares de EROs e GSH associado com a razão entre eles (EROs/GSH), observou-se que os grupos VIT-RESV (1,14) e RESV-VIT (1,15) apresentaram diferença no equilíbrio oxidativo, ou seja, os níveis de EROs e GSH estavam mais equilibrados, quando comparado ao grupo CONT (2,16). Dessa forma, concluímos que a exposição ao resveratrol após o processo da vitrificação/aquecimento parece auxiliar na recuperação da célula, de modo que o estresse oxidativo seja menor. |