Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Moraes, Reiner Silveira de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/238314
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Resumo: |
A doença do trato urinário inferior de felinos (DTUIF) obstrutiva acomete mais comumente gatos machos e é considerada uma emergência clínica. Este estudo objetivou avaliar aspectos epidemiológicos, clínicos e laboratoriais da DTUIF obstrutiva em gatos machos atendidos no Hospital Veterinário da Unesp, Botucatu e criar um protocolo para desobstrução do gato macho. Registros de felinos atendidos de janeiro de 2010 a dezembro de 2020 foram avaliados. Foram selecionados 386 felinos machos com obstrução uretral. A prevalência geral média anual foi de 7,4% e incidência de 0,7%. A frequência dos casos da DTUIF obstrutiva ao longo dos 11 anos mostrou aumento no número de casos para os anos de 2019 e 2020, coincidindo com o período de Pandemia de SARS-Cov2. Após a análise dos dados sazonais considerando o mês, foi revelado padrão estacionário dos dados, confirmado pelo teste de Dickey-Fuller (p=0,02501). A causa mais frequente de obstrução foi a CIF, seguida de itu e urolitíase. Disúria e estranguria foram os sinais clínicos mais visibilizados e maior peso, ECC e condição castrado foram identificados nos gatos obstruídos. Azotemia, acidose metabólica, hipercalemia, hipocalcemia e presença de sangue oculto na urina foram comumente identificados. Os microrganismos mais isolados em iguais percentuais na urocultura foram Escherichia coli e Staphylococcus spp. Concluiu-se que os casos de DTUIF obstrutiva apresentam estacionalidade, apesar de verificado aumento de casos nos anos de 2019 e 2020. Os sinais identificados não apresentaram associação com a causa obstrutiva e, azotemia, acidose metabólica, hipercalemia e hipocalcemia, além de animais castrados, maior peso e ECC e dieta a base de ração seca foram consideradas comuns em gatos obstruídos. |