Força de tração e desempenho operacional de hastes subsoladoras em solos com diferentes texturas e umidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2000
Autor(a) principal: Sasaki, Cassiano Massakazu
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11142/tde-20191108-095442/
Resumo: Três configurações de hastes subsoladoras, duas parabólicas e uma reta-inclinada, utilizando-se ponteiras com e sem asa, foram avaliadas em áreas florestais manejadas sob cultivo mínimo do solo, num Neossolo Quartzarênico (RQ) e num Latossolo Vermelho-Amarelo A moderado, álico, textura média (LVA), localizados em Itatinga (SP) e Paranapanema (SP), respectivamente. As avaliações foram realizadas em dois períodos distintos, inverno e verão, e duas profundidades de trabalho, 20 e 40 cm, com os objetivos de avaliar a demanda de força de tração e o desempenho operacional de três hastes subsoladoras em solos com diferentes composições texturais, em duas profundidades de trabalho e dois níveis de umidade do solo. Os três tipos de hastes avaliados não diferiram entre si quanto a demanda por força de tração e desempenho operacional. Houve diferença para a profundidade efetiva de trabalho e a área de solo mobilizado, parâmetros em que a haste reta-inclinada apresentou os melhores resultados. As ponteiras com asa apresentaram cerca de 20% a mais de força de tração, 22% menos resistência específica operacional e mobilizaram 20% mais solo do que as ponteiras sem asa. Com o aumento da profundidade de trabalho, de 20 para 40 cm, houve incremento da força de tração, da potência na barra de tração e da patinagem. Não houve diferença entre os solos quanto à força de tração exigida, apesar do LVA apresentar 37% a mais de patinagem e 42% a mais de resistência específica operacional, quando comparado com o RQ. O LVA também apresentou menor profundidade efetiva de trabalho e menor área de solo mobilizado. Independentemente do tipo de haste, presença ou não de asas na ponteira, profundidade de trabalho e tipo de solo, a demanda de força de tração foi menor para o solo seco. O solo seco também proporcionou menor patinagem, menor resistência específica operacional e maior capacidade efetiva de trabalho, quando comparado com o solo úmido