Desempenho operacional de um subsolador em função da estrutura, do teor de argila e de água em três latossolos.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Sasaki, Cassiano Massakazu
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/tde-15062005-150804/
Resumo: A rápida evolução tecnológica da silvicultura brasileira, verificada na década de 80, culminou com o sistema de cultivo mínimo do solo, implantado em grande escala a partir do início da década de 90. Levantamentos recentes junto a empresas florestadoras de expressão nacional, indicaram que cerca de 77% da área plantada é realizada no sistema de cultivo mínimo do solo. O amplo emprego do subsolador no cultivo mínimo e a falta de estudos científicos no projeto, o empirismo associado à operação e a falta de informações sobre a interação entre o teor de água e o tipo de solo subsolado motivaram a condução do presente estudo, cujos objetivos foram: (i) avaliar o desempenho operacional de um subsolador com haste parabólica em função da estrutura, do teor de argila e de água em três Latossolos, (ii) avaliar o grau de mobilização do solo em função de teores crescentes de argila e de água, (iii) avaliar a duração do efeito desagregador da subsolagem e a relação entre a área mobilizada de solo e o tempo póssubsolagem e, (iv) estabelecer um intervalo ideal de umidade para a subsolagem, em função da mobilização e da densidade máxima do solo. As pesquisas foram desenvolvidas em um Latossolo Vermelho Distrófico textura média (LVd-1), um Latossolo Vermelho Distrófico textura argilosa (LVd-2) e um Latossolo Vermelho Distrófico textura muito argilosa (LVd-3). A avaliação do desempenho operacional do subsolador foi realizada por meio dos parâmetros volume mobilizado de solo (VMS), profundidade efetiva de trabalho (PET), largura efetiva de trabalho (LET), velocidade média de deslocamento (VMD), capacidade teórica de trabalho (CTT) e rendimento (R). O grau de mobilização dos solos e o tempo de duração dos efeitos da subsolagem foram avaliados por meio da área mobilizada de solo (AMS), mensurada em três datas: logo após a subsolagem, 12 e 24 meses pós-subsolagem. O intervalo ideal de umidade para a subsolagem foi baseado na AMS e no teste de Proctor normal. A maioria dos parâmetros usados na avaliação do desempenho operacional indicou que teores de água mais baixos melhoram o desempenho do subsolador. Nos solos com estrutura em blocos, LVd-2, e com alto teor de argila, LVd-3, foram obtidos o maior VMS (com o solo mais seco) e o menor R (com o solo mais úmido); esses atributos também provocaram maior readensamento das partículas de solo no sulco de preparo, diminuindo o efeito desagregador da subsolagem mais rapidamente. Tanto no LVd-2, como no LVd-3, praticamente a metade da área mobilizada inicial foi modificada (56 e 49%, respectivamente). O LVd-1 foi o solo que apresentou a menor resposta aos tratamentos, em função de sua capacidade de suporte ser mais estável que a dos outros Latossolos estudados. O LVd-1 apresentou melhores condições de ser subsolado entre os teores de água de 0,07 a 0,13 cm3 cm-3, o LVd-3, entre 0,14 a 0,27 cm3 cm-3 e, o LVd-2, apresentou a amplitude de subsolagem mais restrita, entre 0,12 a 0,19 cm3 cm-3.