Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Silva, Graziela Biude |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9132/tde-05092018-105957/
|
Resumo: |
A inflamação e o estresse oxidativo são processos que ocorrem simultaneamente na obesidade e contribuem para o aumento da síntese de mediadores inflamatórios e de espécies reativas de oxigênio e nitrogênio. O mineral selênio (Se), cuja principal fonte alimentar é a castanha-do-brasil, possui propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. Considerando a importância do processo inflamatório na obesidade e o potencial papel do Se como anti-inflamatório por meio da atuação de selenoproteínas, o estudo da influência deste micronutriente neste contexto é de grande relevância. Desse modo, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do consumo da castanha-do-brasil sobre os biomarcadores inflamatórios e o estado nutricional relativo ao Se de mulheres obesas. No total, foram recrutadas 72 participantes alocadas randomicamente no grupo que consumiu a castanha-dobrasil (BN) ou no grupo controle (CO) e, acompanhadas por um período de 2 meses. O grupo BN consumiu 1 unidade de castanha-do-brasil (~409,5 µg/Se) por dia e o grupo CO não recebeu nenhum tipo de intervenção. Antes e após o período da intervenção, foram realizadas as avaliações antropométrica e do consumo alimentar, e dos parâmetros bioquímicos relacionados ao Se, estresse oxidativo, perfil lipídico e biomarcadores inflamatórios. Completaram o estudo 29 participantes do grupo BN e 26 do grupo CO com idade média de 40,3 (9,0) e 39,4 (9,5) anos (p=0,714), respectivamente. No baseline do estudo, observou-se que a população estudada não apresentava deficiência de Se. No grupo BN, verificou-se um aumento de todos biomarcadores de Se avaliados. Após 8 semanas de intervenção, um aumento significativo foi observado na expressão gênica de diversos parâmetros pró-inflamatórios no grupo BN (IL-6, TNF-α, TLR2 e TLR4). Apesar de não ter havido mudanças nas concentrações plasmáticas referentes a estes parâmetros, o aumento significativo da expressão gênica pode ser um indicativo de estímulo pró-inflamatório induzido pelo consumo da castanha-dobrasil com altas concentrações de Se. |