Entre espelhos deformantes: A representação da escravidão emq uatro peças brasileiras do século XIX

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Sousa, Regina Claudia Garcia Oliveira de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8151/tde-23072012-095258/
Resumo: O presente trabalho dedica-se à observação da representação da escravidão brasileira no teatro realizado no século XIX, especialmente durante o período romântico no Brasil, a partir da análise de quatro peças: Calabar (1858), de Agrário de Meneses, Mãe (1859), de José de Alencar, Sangue limpo (1861), de Paulo Eiró, e Gonzaga ou a revolução de Minas (1867), de Castro Alves. O objetivo desta pesquisa é mostrar como a escravidão brasileira passou por processos, como a metaforização, que mascararam a realidade do sistema, ocultando a violência que lhe era intrínseca. Tal representação é alcançada em grande parte através da criação de imagens deformadas do escravo que, embora esteja na base da formação brasileira, quase não aparece de modo positivo na literatura da época senão por um viés embranquecedor e somente quando se trata do escravo doméstico.