Que diabo de gênio o dessa rapariga? A construção do feminino em Lucíola, de José de Alencar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Moraes, Gabriela Viacava de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8149/tde-20082012-123522/
Resumo: O trabalho propõe, a partir do romance Lucíola, uma análise da imagem da mulher construída por José de Alencar, do arsenal simbólico utilizado nesta construção e da maneira como a representação do feminino neste romance reflete a moral da época. O objetivo é abordar o antagonismo presente na obra buscando mostrar como ele se faz presente não apenas na estrutura da narrativa, como na própria heroína: ser bifronte, ao mesmo tempo virgem e bacante. Ao mesmo tempo, procuraremos analisar em que medida a construção da personagem reflete uma ambição mimética e documentadora, ainda que indireta, do presente histórico. Mostraremos que o paradigma de feminilidade construído por Alencar nesta obra reflete a busca por certo progressismo sem, no entanto, colocar em cheque os valores básicos da moral e da família, acompanhando o ritmo de nossa modernização conservadora.