Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
Silva Oppermann, Maria Nilza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/101/101131/tde-31032025-171701/
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Resumo: |
Este trabalho investiga a geografia da internacionalização do Tren de Aragua, organização criminosa transnacional originada nas prisões da Venezuela, com ênfase nos fatores logísticos e tecnológicos que facilitaram sua expansão pelo continente americano, entre os anos de 2018 e 2024. Tendo por base os crimes economicamente motivados, a pesquisa propõe que a crise migratória venezuelana, combinada com a adaptação do Tren de Aragua a mercados ilícitos específicos e o uso estratégico de infraestrutura logística e de comunicação, foi fundamental para sua transnacionalização ao permitir a integração do grupo à cadeia global de criminalidade. Nesse cenário, o fluxo migratório massivo de venezuelanos (2014-2024) criou oportunidades para o grupo estabelecer uma rede criminosa de transporte e tráfico de pessoas. Ao se utilizar do uso de aplicativos de mensagens criptografadas e redes sociais para coordenar operações e recrutar vítimas, o Tren de Aragua se beneficiou da infraestrutura logística regional, como rodovias internacionais e terminais de transporte, para expandir suas atividades criminosas de forma transnacional. |