Experiência e moralidade no último dos Ensaios de Montaigne

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Scoralick, Andre
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-28112008-172044/
Resumo: O presente estudo visa constituir uma introdução à reflexão ética que Michel de Montaigne desenvolve em seus Ensaios. Trata-se, de maneira mais específica, de uma análise do capítulo Da experiência, ensaio com que o autor encerra sua obra e apresenta, sob a forma de um testamento, os pontos essenciais de sua orientação moral. Procuramos compreender os fundamentos de sua recusa de toda ética normativa e a correlata elaboração de uma moral afeita à singularidade dos agentes e às circunstâncias das ações. Para tanto, buscamos reconstituir a crítica do ensaísta às artes que pretendem regular as condutas humanas a jurisprudência e a medicina e à moral estóica, assim como elucidar a experiência de si, de que Montaigne deriva uma ética em que o prazer se concilia com a virtude e o agente consigo mesmo.