Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Carniel, Flávia Rocha |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59140/tde-04022021-153927/
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Resumo: |
Este trabalho investiga em que medida as concepções filosóficas e educacionais de Michel de Montaigne, filósofo francês do século XVI, podem contribuir com a pedagogia contemporânea. A fonte primária da pesquisa é a obra Ensaios, cuja redação foi elaborada pelo filósofo entre 1580 e 1588; em 1595 foi publicada a edição póstuma que se considera, até hoje, a versão definitiva. A obra contém três volumes com 107 capítulos, ou \"ensaios\", cada qual versando sobre um tema singular. No rol de fontes secundárias estão produções da área de história da filosofia, história da educação e história geral, além de trabalhos específicos sobre Michel de Montaigne. O primeiro capítulo apresenta um estudo sobre as correntes filosóficas da Antiguidade que serviram de inspiração a Montaigne - ceticismo, epicurismo e estoicismo. O segundo capítulo aborda o contexto de vida do filósofo e os acontecimentos que podem ter influenciado a escrita de Ensaios. O terceiro capítulo traz reflexões sobre como o ceticismo montaigneano se faz presente nos ensaios concernentes à educação \"Pedantismo\" e \"Da educação das crianças\". A conclusão defende que as ideias educacionais de Montaigne não devem ser aplicadas de forma absoluta e mecanizada. O filósofo não apresenta um método exclusivo, nem soluções definitivas, mas evidencia a necessidade de desenvolver no estudante a capacidade reflexiva e, assim, assegurar uma educação mais humanizada. |