Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Silva, Valeria Nanci |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5137/tde-24112008-134920/
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Resumo: |
A violência interpessoal de modo singular atinge as mulheres e é perpetrada principalmente pelos parceiros íntimos, entre os fatores associados aos episódios de violência por parceiro íntimo encontra-se o consumo de álcool e drogas ilícitas. Inúmeros estudos evidenciam a associação do consumo pelo parceiro íntimo de substâncias psicoativas (álcool e drogas ilícitas) e situações de violência contra a parceira, contudo o uso feminino e sua influencia é ainda pouco explorado. O consumo aumentado de medicamentos (anfetaminas, antidepressivos e tranqüilizantes) pelas mulheres que sofreram violência é evidenciado, sendo ainda discutido se o uso feminino tanto de medicamentos quanto o de drogas ilícitas e/ou álcool seriam agentes que incrementam o risco de episódios violentos ou seria uma forma de lidar com a violência sofrida durante a vida. Deste modo, foi realizado um estudo epidemiológico de corte transversal com 435 mulheres usuárias de um serviço de atenção primária a saúde, buscando uma análise descritiva da ocorrência de violência (sexual, física e psicológica) perpetrada pelo parceiro íntimo contra a mulher e possíveis relações com o uso de álcool e drogas ilícitas entre os parceiros e as mulheres estudadas, incluindo o uso de medicamento por parte delas. Os resultados evidenciam que as mulheres seguem o perfil da população em geral, contudo com freqüências superiores em relação as cores auto-referidas: preta e pardo, número de parcerias informais e média de anos de escolaridade. Apesar das diferenças estatisticamente significativas encontradas em relação ao uso de álcool e ou drogas ilícitas (cocaína e maconha) pelos parceiros e uso de drogas ilícitas (maconha) e medicamentos (para acalmar e diminuir a tristeza) pelas entrevistadas, ainda é necessário outros estudos que aprofundem o sentido desta relação, principalmente entre pessoas com o perfil semelhante ao da população em geral ou em serviços de atenção primária a saúde. |