Gravidade da dependência química e perfil sociodemográfico dos usuários de substâncias lícitas e ilícitas do sudoeste baiano
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Ciências Médicas, Famacêuticas e Biomédicas::Curso de Biomedicina Brasil PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Atenção à Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4614 |
Resumo: | Dissertação construída na modalidade de artigo científico. O primeiro artigo é uma revisão integrativa, tem como título: "Perfil de usuários e características de consumo de substâncias ilícitas no Brasil: revisão integrativa da literatura". Objetivo: analisar artigos que tiveram como foco principal a descrição do perfil de usuários de substâncias ilícitas e o padrão de consumo no Brasil. Método: revisão integrativa da literatura com artigos encontrados nos portais de bases de dados da Biblioteca Virtual de Saúde e United States National Library of Medicine. Resultados: a amostra final de sete artigos evidenciou maior prevalência de consumo de drogas no sexo masculino. Mulheres aparecem em destaque no uso de drogas estimulantes. A maconha é a droga ilícita mais consumida, entretanto o crack produz maior comprometimento à saúde. O baixo grau de escolaridade, fragilidade familiar e envolvimento com criminalidade são marcadores em evidência que intensificam um ciclo de exclusão socioeconômica. Conclusão: o sexo masculino está mais susceptível ao uso de drogas, porém as mulheres aparecem em situação de maior consumo em relação a drogas de menor poder alucinógeno. A baixa produção científica sobre o tema reforça a necessidade de conhecer a população usuária de drogas ilícitas no país. O segundo artigo tem como título "Gravidade da dependência química em usuários de substâncias lícitas e ilícitas". Objetivos: avaliar a gravidade da dependência e compará-la entre os sexos e entre o tipo de droga consumida, descrever o perfil sociodemográfico, econômico e de saúde dos usuários, descrever o padrão de consumo de drogas e compará-lo entre os sexos. Método: estudo transversal analítico com 33 usuários de drogas, com dados coletados através da Escala de Gravidade de Dependência Química (ASI 6). As variáveis numéricas foram apresentadas com médias, medianas e desvio padrão; as categóricas com frequência absoluta e relativa. Para o cálculo da gravidade da dependência química foi usado o T Score. Os testes Mann-Whitney e Kruskal Wallis foram usados para testar a diferença das médias; para testar a diferença entre as proporções, o QuiQuadrado ou Teste de Fisher. Resultados: apontam predominância de indivíduos do sexo masculino (81,82%), brancos (54,55%), não casados (90,90%), na faixa etária de 30 a 49 anos (63,64%). As comorbidades mais prevalentes foram doenças hepáticas e hipertensão arterial. O pior escore da gravidade, da dependência em ambos os sexos foi no domínio "Família/suporte social", pontuando 70,88 para homens e 71,16 para mulheres (p = 0,91). Os usuários de crack obtiveram pior escore no domínio "Drogas" com 53,07 (p = 0,001). Conclusão: O abuso de drogas é um problema que atinge homens e mulheres sem diferenças no grau da gravidade de dependência. As políticas públicas e intervenções com os usuários não contemplam seus objetivos, fato evidenciado pelo crescente consumo de drogas ilícitas. O abuso de drogas causa prejuízos em diversas áreas da vida. É esperado que os serviços de atenção primária à saúde promovam ações de proteção e rastreamento para identificar e tratar os usuários de drogas desde a infância/juventude, nesse sentido a ASI 6 surge como importante ferramenta para essas ações |