Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Pilotto, Angela Seixas |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16137/tde-11012024-170835/
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Resumo: |
Esta pesquisa toma como ponto de partida um conjunto de análises sobre o boom imobiliário e sobre a crise da mobilidade urbana no Brasil, nas décadas de 2000 e 2010, quando se apontou para piora nas condições de mobilidade urbana, predominância do transporte individual motorizado, intensa dinâmica imobiliária, aumento do preço dos imóveis e espraiamento urbano. Questiona em que medida e de que forma as condições de mobilidade urbana de deslocamento cotidiano, de acessibilidade relacionam-se à expansão imobiliária verificada nas metrópoles brasileiras nesse período. Para isso, estuda as relações entre a intensificação da produção imobiliária residencial, a produção de infraestrutura e serviços de transporte coletivo, a expansão do uso do transporte individual motorizado e as condições de mobilidade urbana decorrentes; com o objetivo de demonstrar as (mudanças nas) condições de deslocamento no contexto de (ou associadas à) intensificação da dinâmica imobiliária brasileira. A pesquisa foi desenvolvida em três frentes, em diferentes escalas, que se complementam e contemplam as duas dimensões mobilidade urbana e produção imobiliária , refletidas na estrutura da tese. Primeiramente, apresenta-se um panorama geral das metrópoles brasileiras quanto à mobilidade urbana e à dinâmica imobiliária; em seguida, a partir do território, exploram-se sobreposições e cruzamentos entre as condições de deslocamento e as frentes de expansão imobiliária na Região Metropolitana de São Paulo; e, por fim, a pesquisa de campo nas fronteiras imobiliárias da metrópole paulistana trouxe à tona limites, implicações, tensões e contradições quanto às condições de acesso e aos padrões de deslocamento. A tese mostra desigualdades nas condições de mobilidade urbana, com contrastes conforme o modal utilizado, a faixa de renda de quem se desloca e o local de residência; destaca a apropriação diferenciada do espaço seja para moradia, seja para deslocamento , os constrangimentos decorrentes do padrão de deslocamento baseado no transporte individual motorizado, envolvendo lentidão, riscos de acidentes e endividamento, e as consequências negativas para a sociedade e o meio ambiente. |