Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1990 |
Autor(a) principal: |
Kotait, Ivanete |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-29102024-194713/
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Resumo: |
Através da pesquisa de anticorpos para o vírus Indiana 3 da estomatite vesicular, foi realizado um estudo epizootiológico da doença ocorrida em bovinos e equídeos da região do Vale do Paraíba, Estado de São Paulo. Coletaram-se amostras de sangue de 2.673 animais, pertencentes a 367 rebanhos provenientes de 20 municípios da região em estudo. A pesquisa de anticorpos foi feita pela técnica de dupla difusão em gel de ágar e revelou 41 rebanhos positivos (11,17%), pertencentes a 12 municípios (60,00%), sendo que a prevalência nos equídeos (4,36%) foi maior que nos bovinos (1,64%). Dos rebanhos positivos, apenas dois apresentaram histórico de ocorrência de enfermidade vesicular. A partir destes resultados, foram aplicados testes estatísticos (testes de associação e teste de duas proporções), com a finalidade de se estabelecerem relações entre rebanhos infectados pelo vírus Indiana 3 e fatores ambientais, tais como índice pluviométrico, umidade relativa, temperatura; espécie animal; idade; local onde os animais bebiam água; presença e tipo de animais silvestres; presença de suínos; tipo de terreno e culturas existentes nas propriedades. Os testes de associação revelaram-se positivos para a presença de rio, como local onde os animais bebiam água, e a presença de cultura de milho e feijão, com Zα = 5,73, para a presença de rio e Zα = 4,81 e Zα = 4,39, para as culturas de milho e feijão, respectivamente. O teste de duas proporções mostrou que, quando comparadas as faixas etárias das espécies bovina e equina, a espécie equina foi mais susceptível ao vírus da estomatite vesicular, sendo Zα = 3,77, e os animais que mostraram maior susceptibilidade situaram-se entre as faixas etárias de 3|---5 e 5|---7 anos, com os valores de Zα = 3,69 e Zα = 3,30, respectivamente. Os resultados obtidos demonstram a necessidade de maiores estudos relacionados à epidemiologia da doença, em nosso meio, incluindo pesquisas sobre possíveis relações entre o vírus Indiana 3 da estomatite vesicular e os rhabdovírus vegetais, especialmente o vírus do mosaico do milho, já identificado em várias regiões do Brasil. |